Dólar comercial R$ 5,67 -0.264%
Euro R$ 6,19 -0.242%
Peso Argentino R$ 0,01 0%
Bitcoin R$ 503.521,87 -0.407%
Bovespa 130.833,96 pontos +1.46%
Economia Confisco?

Governo aprova uso de recursos esquecidos em bancos para reduzir dívida pública

BC rejeita incorporação de recursos esquecidos para cumprir meta fiscal

13/09/2024 07h26 Atualizada há 6 meses
Por: Helder Brito
wikipedia.org
wikipedia.org

Oportunidade para abater dívida e consulta pública

 

Com a recente aprovação do texto-base, o governo visa utilizar os recursos de contas bancárias inativas, como poupanças e contas correntes, para reduzir a dívida pública. Estima-se que existam R$ 8.5 bilhões de recursos esquecidos, que podem ser reivindicados pelos correntistas através do Banco Central, mas, após um período determinado, serão redirecionados ao Tesouro Nacional.

A proposta tem como objetivo aliviar a carga sobre o orçamento em um momento de restrições fiscais e de crescente pressão para estabilizar as contas públicas. A ideia é que esses valores, muitas vezes negligenciados pelos seus titulares, possam ter uma função relevante na economia ao ajudar a reduzir o peso da dívida interna.

Impacto na economia e reação da sociedade

A medida tem sido vista com certo ceticismo por parte da população, especialmente por aqueles que temem a dificuldade em acessar os recursos antes que o governo os utilize. No entanto, o Banco Central garantiu que disponibilizará canais de consulta simples e eficazes, permitindo que qualquer cidadão verifique se tem valores a receber e facilite o processo de resgate.

Por outro lado, especialistas veem na ação uma maneira rápida de gerar receita extraordinária para o governo, sem aumentar diretamente os impostos ou cortar programas sociais. A operação, se realizada de forma eficiente, pode representar um alívio para as contas públicas e melhorar a confiança do mercado na capacidade do país de reduzir o endividamento.

Alternativas para alívio fiscal

Essa iniciativa faz parte de um pacote maior de medidas voltadas à consolidação fiscal e ao cumprimento das metas de responsabilidade fiscal. Nos últimos meses, o governo tem enfrentado dificuldades para conter o aumento da dívida pública, e a aprovação dessa proposta representa uma tentativa de equilibrar as contas, em meio a uma série de ações voltadas para controle de gastos e maximização de receitas.

No entanto, a eficácia dessa medida ainda será testada, uma vez que depende da quantidade de recursos que efetivamente serão redirecionados ao Tesouro